terça-feira, 26 de maio de 2015

Imagino como seria tê-la em meus braços, Helena
Se os caracóis nas pontas de seus fios castanhos estariam algum dia entre meus dedos,
Seu cheiro em minha pele

Sentir teus lábios entreabertos nos meus, pequena
Doçura
Seus olhos, como duas chamas vivas de desejo e medo, encarando os meus; tão vivos e ainda sim distantes.
Por que não me notas?

Em seu leito, serena
Descansa. Deixo-te descansar.
Porque és pura e linda em sua magnificência;
Como sempre, Helena.

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